Sonhos na penumbra
In Darkness… - "Too Cold Inside"
Lançamento: 1997
Sonoridade: Melodic Death Metal, Gothic Metal
Editora: Eclipse Edições Discográficas, Eclipse 001
Produção: Luis Barros, In Darkness…
Capa: In Darkness…
Formato: CD
Lista de músicas:
1 - Intro
2 - Forever Broken Dream
3 - My Tears
4 - Long Autumn
5 - As The Moon
6 - This Emptiness
7 - Too Cold Inside
8 - In Passsion
9 - Whispers In The Dark
Obscura como as letras das músicas dos In Darkness.. foi a carreira da banda. Para além da demo de apresentação em 1995, este álbum intitulado “Too Cold Inside” foi o único registo oficial. Consentaneamente, a editora Eclipse também lançou apenas este CD, tendo depois ficado escondida por trás da Lua. Como já referi noutras ocasiões, os anos 90 foram pródigos nestas aventuras. Muitos fãs de Heavy Metal em Portugal criaram editoras e apostaram em bandas das quais gostavam. Houve vontade, esforço e empenho em contribuir para o desenvolvimento do género, mas na maioria dos casos o retorno não permitiu que a aventura continuasse. Falo com conhecimento de causa. No caso da Eclipse, posso afirmar que houve a preocupação de fazer tudo de modo formal, apesar das implicações e do custo que isso representou. O resultado foi o CD dos In Darkness.., gravado nos estúdios Rec’n’Roll, com Luis Barros aos comandos da produção.
Talvez influenciados pelo sucesso de bandas como Paradise Lost, Amorphis ou Tiamat, o som que a banda expõem em “Too Cold Inside” é um misto de linhas melódicas, agressividade rítmica e vocal que atravessam todas as músicas. A voz desfere vociferações Black Metal em contra corrente com sons guturais Death Metal e aqui e ali uns lamentos de voz feminina mais soturna, num desfilar de prantos inundados por lágrimas, de sonhos desfeitos e de uma fria e sombria tristeza. A execução técnica revela alguma imaturidade, o que impede, a espaços, que a fluidez das composições nos envolva no imaginário que os In Darkness... pretenderam criar. Os acordes de guitarra são simples, o trabalho de bateria não complica nem cria desenhos rítmicos extraordinários, o baixo deixa que tudo rol, mantendo-se no seu papel e os teclados tecem teias harmoniosas para embalar a batida dos corações despedaçados. Talvez se tivessem continuado a trabalhar pudessem ter evoluído no sentido de expor as ideias e a criatividade que demonstraram. Infelizmente a carreira terminou cedo. Fica o registo “Too Cold Inside”.
Foto: “DR”
Músicos:
Nelo - Voz
Francisco Santiago - Guitarras
Vasco - Baixo
João Lencastre - Bateria
Gonçalo - Teclados
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